quarta-feira, 12 de março de 2008

Criação de nova base de dados de DNA em Portugal

A criação de uma base de dados de perfis de DNA para fins de identificação civil e de investigação criminal pode ser criada em Portugal a partir do próximo mês, conforme o diploma publicado no Diário da República que foi promulgada pelo Presidente da República no passado dia 22 de Janeiro, depois de em Dezembro do ano passado ter sido aprovada na Assembleia da República.
Esta vai ser a primeira base de dados de perfis de DNA para fins de identificação civil e de investigação criminal, como na exclusão de inocentes ou ligação entre condutas criminosas e ainda o reconhecimento de desaparecidos, nos termos da lei.
No âmbito da investigação criminal, a nova lei permite a comparação de perfis de DNA de amostras recolhidas no local de um crime com os das pessoas que nele possam ter estado envolvidas, mas também a comparação com os perfis já existentes na base de dados. A lei prevê a recolha de amostras de DNA em pessoas ou cadáveres e a comparação destes com o DNA de parentes ou com aqueles existentes na base de dados, com vista à sua identificação. A base de dados de DNA será tutelada pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e será construída de modo faseado e gradual, a partir da recolha quer de amostras em voluntários, quer das amostras de investigações criminais.
A lei publicada é semelhante às que vêm sendo aprovadas em vários países europeus, mas enfrenta a apreensão e resistência de vários sectores da sociedade, nomeadamente da Comissão Nacional de Protecção de Dados, do Conselho de Ética para as Ciências da Vida, mas também do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista. Em causa estão designadamente os riscos que estas inovações podem representar para a privacidade das pessoas, a nível local como internacional, tendo em conta a massificação do tratamento de dados pessoais. Nesse sentido, o texto da lei faz referência à protecção dos dados pessoais "de forma transparente e no estrito respeito pela reserva da vida privada".
Esta lei entra em vigor a 12 de Março e o Instituto de Medicina Legal tem seis meses para regular o funcionamento da nova base de dados.

Opinião Pessoal: Mais uma vez é possível verificar como a Genética pode resolver problemas do quotidiano e melhorar a qualidade de vida. Sou favor da criação da base de dados porque é uma coisa que com o tempo será totalmente inevitável, pois a genética manifesta-se cada vez mais na nosso vida, podendo facilitar inúmeras coisas. E quanto ao inconveniente citado como invasões de privacidade, no Laboratório Aberto foi mesmo focado que tal não era verdade pois a informação genética recolhida não é codificante, ou seja, não pode ser "invadida e manipulada".

Visita ao Laboratório Aberto no IPATIMUP

Introdução: nesta actividade, realizada no dia 27 de Fevereiro, teve como objectivo principal mostrar à turma e sensibiliza-la para o papel e importância das biotecnologias, mostrando que pode ser muito interessante e de imensas utilidades. Esta activadas foi realizada também no âmbito da disciplina de biologia pois esta matéria enquadra-se no nosso programa.

Metodologia: estabelecemos contacto, pedimos informações sobre local, datas disponíveis, actividades e outros assuntos relacionados. Depois de termos falado com o professor Joaquim, com o professor Salsa e com o professor António Cunha marcamos a data da visita e as actividades que queríamos efectuar. O dia da visita ficou para dia 27 de Fevereiro de 2008, acompanhados pelos professores José Salsa e pelo professor Joaquim Gonçalves. As actividades que iremos visualizar e participar são as seguintes: “DNA: O criminoso” e “O rastreio dos transgénicos”. As actividades têm a duração de duas horas e trinta minutos e vamos participar numa pela parte de manha e outra pela parte da tarde.
Elaboramos a autorização para os encarregados de educação mais o respectivo programa. A viagem com o respectivo seguro tem um custo associado de 15€ suportado pelos respectivos alunos.

Resultados e discussão dos mesmos: Depois de efectuarmos a visita aos Laboratórios Abertos, no dia 27 de Fevereiro de 2008, foi uma mais valia para o nosso projecto final.
Depois de chegarmos ao Porto, mais propriamente ao IPATIMUP, dirigimo-nos para a Rua do Tâmega, onde numa escola se encontrava o Laboratório Abertos. Os dois coordenadores que nos apresentaram as instalações e que estiveram ao nosso dispor foram a Dora e o Leandro.
A primeira actividade foi o Rastreio dos Transgénicos e realizou-se pela parte da manha com início pelas 10:00 horas e com termos pelas 13:00 horas. Essa primeira actividade foi dividida em duas partes. A primeira parte foi uma breve introdução sobre o tema dos transgénicos e sobre o que iríamos fazer na parte prática da actividade. Depois desta breve introdução fomos divididos em dois grupos, um ficou com o Leandro e outro acompanhou a Dora. Os que ficaram com o Leandro, estiveram num debate em que o tema era o consumo ou o não consumo dos transgénicos. O professor Joaquim ficou do lado do contra juntamente com o nosso grupo e o moderador foi o coordenador Leandro. Para nos ajudar ao debate foi distribuído umas folhas com algumas notícias sobre transgénicos e o debate teve a duração de 50 minutos.
Depois fomos para a sala de actividades práticas onde a coordenadora Dora nos deu algumas noções sobre alguns objectos e aparelhos, formas de manuseamento e de precaução. Depois de ter explicado tudo explicou a actividade na qual íamos participar, actividade que consistia ver entre 4 vegetais quais deles eram transgénicos. Depois de realizarmos todos os procedimentos vimos que o único alimento Transgénicos era a soja.
A actividade que realizamos de tarde O DNA: O criminoso foi basicamente igual à realizada de manha. Na primeira parte estivemos a rever breves introduções sobre o DNA, e depois como na parte de manha a turma foi dividida em dois grupos. Durante a tarde estivemos mais livres, a actividade não foi tão massiva e aborrecida. A actividade realizada no laboratório era bastante simples, e foi realizada com elevado sucesso. No fim da actividade a coordenadora Dora ainda nos deixou ver a fluorescência das bactérias.
Depois agradecemos aos coordenadores pela sua disponibilidade e salientamos que é um projecto a divulgar e que deveriam continuar o excelente trabalho.

Conclusão: em síntese, opinião do nosso grupo sobre o Laboratório Aberto é que foi uma actividade muito interessante, inovadora e aprendemos muito. Sem dúvida que foi um projecto paulito bem investido por parte do grupo; tendo toda a turma apreciado e aprendido imenso na visita correspondendo ás nossas expectativas.

Plantas transgénicas produzem colagénio seguro para humanos

Uma investigação feita na Faculdade de Agricultura da Universidade Hebraica de Jerusalém conseguiu através da transformação genética do Nicotina Tabacum (planta do tabaco) produzir colagénio humano recombinante para uso em cirurgias estéticas e reconstrutivas.
O Professor Oded Shoseyov que participou do desenvolvimento desta nova variedade de tabaco, é o primeiro pesquisador a introduzir cinco genes humanos diferentes em uma única célula vegetal para produção de colagénio totalmente funcional para humanos. O colagénio é uma proteína com grande interesse por ser a grande responsável pela firmeza da pele, o que a torna muito procurada para qualquer processo estético, como na utilização no tratamento de rugas, cirurgias plásticas, regeneração de tecidos, cura de feridas, queimaduras e ortopedia. Até recentemente, grande parte do colagénio produzido era de origem animal o que levantava muitas preocupações com as doenças infecciosas transmitidas de animais para os seres humanos, o que em alguns países, como o Japão, levou á proibição do uso de colagénio em humanos de origem animal. Além disso, a Food and Drug Administration (FDA), órgão norte-americano responsável pela segurança de alimentos e remédios, sugeriu a limitação do uso de colagénio de origem animal em intervenções médicas.
A pesquisa mostra muitas vantagens do colagénio derivado de plantas GM – geneticamente modificadas, como o fato de estarem isentas de quaisquer potencial viral. "É mais seguro, mais eficaz em termos de custos e muito mais homogéneo do que utilizar materiais extraídos do tecido", afirmou Oded Shoseyov. Além disso, enquanto a maioria das pessoas tolera colagénio de animais, outras têm reacções alérgicas. Isso é um problema porque significa que todos devem fazer um pré-teste para ver como reage o sistema imunitário, o que demora, normalmente, um mês e como o próprio pesquisador ressalva, quando se trata de estética, os pacientes não querem esperar e em casos como o de queimaduras, o factor tempo é muitas vezes essencial, já que a espera de um mês pode resultar em morte do paciente.
Os testes de toxicologia e de segurança foram bem-sucedidos, pois de acordo com Shoseyov o colagénio transgénico tem mostrado semelhança ao colagénio do tipo 1 presente em tecidos de forma natural.

Opinião Pessoal: Esta notícia só vem mostrar como os OGM e as várias formas actuantes da genética como o DNA recombinante podem ser de grande benefício para o homem e não trazer consequências imensamente negativas como muitas pessoas pensam.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Genes e a sua influencia

Os factores genéticos podem contribuir 60% para a vulnerabilidade do ser humano para drogas e outras substâncias que podem provocar dependência. A afirmação é de cientistas chineses que dizem ter identificado 396 genes e cinco "vias biológicas" relacionados à dependência à cocaína, ao ópio, à nicotina e ao álcool. O objectivo da pesquisa é desenvolver métodos para o tratamento da toxicomania ou ao abuso de álcool e do tabaco. Estudos publicados nas últimas três décadas encontraram mais de 2,3 mil evidências sobre a possível vinculação entre os genes e a dependência química.

Crítica: Esta postagem mostra as enormes potencialidades das biotecnologia e o seu poder na sociedade. Podemos agora imaginar uma sociedade sem drogas nem alcool.

domingo, 9 de março de 2008

Boas noticias para os cozinheiros!

Um grupo de cientistas da Nova Zelândia e do Japão criaram uma cebola que "não faz chorar", ao desligarem o gene responsável pela enzima que produz essa reacção, noticiou hoje a imprensa britânica. Um dos autores da investigação, Colin Eady, garantiu que a descoberta poderá acabar com um dos maiores enigmas da cozinha – a relação entre a cebola e as lágrimas.

O instituto de investigação neo-zelandês “Crop and Food” recorreu a tecnologia australiana de silenciamento de genes neste projecto, que começou em 2002, depois de cientistas japoneses terem identificado o gene responsável pela produção da enzima lacrimogénea. "Pensávamos que o agente lacrimogéneo era produzido espontaneamente pelo corte das cebolas, mas eles (os cientistas japoneses) provaram que era controlado por uma enzima", referiu Eady. A enzima é libertada com o corte da cebola e desencadeia uma cadeia de reacções químicas de que resulta a formação de um irritante que estimula as glândulas lacrimais dos olhos e provoca as lágrimas. "A tecnologia de silenciamento de genes cria uma sequência que desliga o gene indutor das lágrimas na cebola, impedindo-o de produzir a enzima", explicou. O cientista reconheceu que o sabor do bolbo poderá ser afectado pela alteração da sua composição genética, mas espera que possa ser melhorado numa fase posterior da investigação. "O que esperamos é ter essencialmente muito dos aromas agradáveis e doces das cebolas, sem o amargo associado ao factor lacrimogéneo", adiantou.

Apesar da expectativa que a descoberta possa criar no público, a maioria dos cozinheiros terá de esperar 10 a 15 anos para poder picar cebolas sem chorar, preveniu o cientista.