domingo, 24 de fevereiro de 2008

Primeiro coração biológico concebido em laboratório

Cientistas revitalizam coração de animal morto, recorrendo a técnica celular. Avanço poderá abrir um novo precedente no domínio da medicina bio-artificial, permitindo o desenvolvimento de órgãos em laboratório, para transplante. Diz-se que é uma espécie de fusão entre um órgão artificial e um biológico, ainda que não recorra a "apetrechos" da ficção científica, como próteses de qualquer género.Partindo do órgão de um animal morto, os cientistas começam por retirar as células cardíacas, deixando apenas o tecido que forma a estrutura. Em seguida reinjectam as de animais recém-nascidos. Findo o processo, descrito em linhas simples, aguardam que o coração bata regularmente, o que poderá durar uma semana.O avanço, publicado na revista Nature Medicine, abre caminho à produção de órgãos para transplante. O objectivo é desenvolver, a partir daqui, vasos sanguíneos transplantáveis e órgãos completos a partir de células humanas. Para já, os especialistas não arriscam saltar dos porcos e ratos, atendendo à delicadeza do processo, que poderá constituir a base para a medicina do futuro.A engenharia que permite o desenvolvimento de tecidos artificiais, a partir de células, não é uma novidade, podendo ser aplicada à produção de pele artificial (para tratar grandes queimados), cartilagens e tecidos ósseos. A originalidade desta técnica é que parte da arquitectura de um coração natural, que se regenera.A equipa de investigadores, dirigida por Doris Taylor, da Universidade do Minnesota, pretende agora construir um coração não com células cardíacas imaturas, mas com células estaminais, capazes de dar origem a todos os tecidos do organismo.
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Agrobiotecnologia cresce 12% ao nível mundial em 2007

Durante o ano de 2007, e após 12 anos de utilização, foram cultivados 114,3 milhões de hectares de variedades geneticamente modificadas.
Este valor significa um aumento de 12% em relação a 2006, segundo o relatório anual do ISAAA – Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações Agrobiotecnológicas, divulgado dia 13. Esta área corresponde já a 8% do total de solos disponíveis para agricultura em todo o mundo.O número de agricultores que beneficiou com o cultivo de variedades geneticamente modificadas (GM) aumentou de 10 para 12 milhões, em 23 países. O número de países em vias de desenvolvimento (12) que utiliza a agrobiotecnologia ultrapassou o número de países desenvolvidos (11), tendo a taxa de crescimento de utilização triplicado no conjunto desses 12 países. Segundo o ISAAA, 90% dos utilizadores desta tecnologia são pequenos agricultores e estão nos países em desenvolvimento.A soja continua a ser a principal cultura GM utilizada pelos agricultores, ocupando 58,6 milhões ha, ou seja 57% da área cultivada por variedades transgénicas. O milho, o algodão e a colza são as outras três culturas mais utilizadas, com 25%, 13% e 5% da área utilizada com culturas transgénicas.Em 2007, os Estados Unidos da América, a Argentina, o Brasil, o Canadá, a Índia e a China foram os principais países a adoptarem a engenharia genética na agricultura. O ISAAA prevê um aumento do número de países utilizadores nos próximos anos, assim como de área cultivada e o número espécies geneticamente modificadas. Entre elas, o arroz, o trigo e beringela.
Fonte: CIB – Centro de Informação de Biotecnologia

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Galinha dos ovos verdes


Rabanita", uma galinha que em um primeiro momento parece ser uma ave normal, vem chamando atenção na província de Huecatitla, no México, ao colocar ovos em tom esverdeado.
Até agora, ninguém conseguiu dar uma explicação para o fenômeno, afirma Elvira Romero, dona de Rabanita, mostrando orgulhosa um cesto cheio de ovos verdes.


Esteban Rosas, o marido de Elvira, assegurou que "todo mundo da cidade veio ver, porque ninguém acreditava".


Elvira agora é conhecida como "a mulher da galinha dos ovos verdes" e até mesmo seu neto, de 11 anos, está fazendo sucesso na escola.


Rabanita é a única das 13 galinhas de Elvira que coloca ovos verdes e ela diz estar tomando conta da ave "com todo carinho".


"Não vou deixá-la até que Deus a leve", disse.